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Pelo menos 50 pessoas morreram afogadas no Tocantins em 2024; veja orientações para evitar acidentes na água

Mês com mais ocorrências é julho, temporada de praia no Tocantins. Jovem de 22 anos morreu no lago de Palmas nesta semana. Pelo menos 50 pessoas morreram afo...

Pelo menos 50 pessoas morreram afogadas no Tocantins em 2024; veja orientações para evitar acidentes na água
Pelo menos 50 pessoas morreram afogadas no Tocantins em 2024; veja orientações para evitar acidentes na água (Foto: Reprodução)

Mês com mais ocorrências é julho, temporada de praia no Tocantins. Jovem de 22 anos morreu no lago de Palmas nesta semana. Pelo menos 50 pessoas morreram afogadas no Tocantins em 2024; saiba mais O Tocantins já registrou pelo menos 50 mortes por afogamento em 2024. Os dados são do Corpo de Bombeiros, que resgatou a última vítima nas proximidades da Praia do Caju em Palmas, nesta semana. Para evitar acidentes como este, seguir orientações de segurança e não perder a atenção em rios, lagos e piscinas pode fazer a diferença entre a vida e a morte. 📱 Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. Adriano dos Reis Lima, de 22 anos, se afogou na tarde de quarta-feira (6), enquanto nadava com amigos. Conforme relataram as pessoas que estavam com ele às autoridades, por volta das 16h ele afundou e não voltou à superfície. Mergulhadores encontraram o corpo a dois metros de profundidade. Conforme os bombeiros, o mês com mais mortes nas águas do Tocantins é julho. Foram 14 afogamentos na época de praia em que as praias estavam cheias de moradores e turistas. De acordo com família do jovem, ele sofria de epilepsia e pode ter tido uma convulsão enquanto estava dentro da água. O pai dele, Pedro Rodrigues Lima, que foi até o local do afogamento, contou que ele tomava remédios e que havia o orientado para não ficar nadando em rios por causa da condição de saúde. Resgate do jovem Adriano Reis, em Palmas TV Anhanguera/Reprodução O neurologista Ernesto Betelli afirmou que o jovem pode ter tido uma possível convulsão quando estava na água, que o levou afogamento. “O mais comum são acidentes que acontecem em decorrência da crise. O paciente aparentemente teve uma crise enquanto estava nadando e nesse momento ele não tem condições de se defender da crise, realmente afundou e morreu afogado”, comentou o médico. LEIA TAMBÉM: Jovem morre afogado enquanto nadava com amigos perto de praia em Palmas Pai estava no trabalho quando soube que filho morreu afogado ao nadar com amigos: 'Peguei a moto e corri' Perda dolorosa Perder uma pessoa querida de forma tão trágica é doloroso para os familiares. Com apenas um ano e meio, o filho dos empresários Ariadne e Leonardo Veras morreu afogado em 2021. O acidente aconteceu em questão de minutos. “Deixei meus filhos na sala assistindo televisão e fui ao banheiro. Quando eu saí do banheiro voltei para a sala e já não encontrei dois dos meus filhos, os caçulas Antonela e Leonardo. Saí procurando e quando uma criança some já é um instinto, o primeiro lugar que você olha é na piscina, e a piscina ficava de frente à minha casa. Olhei na piscina e não encontrei. E assim que voltei para procurar a minha outra filha, já encontrei ele. Ele estava no raso da piscina e já saí gritando, desesperadamente [...] Realmente foi o pior dia da minha vida”, disse Ariadne. Casal perdeu filho por afogamento em piscina TV Anhanguera/Reprodução O vazio deixado pela perda de Leonardo Filho nunca poderá ser preenchido, disse a mãe. “Nenhum é igual. Eu posso ter 20 filhos, que eu sempre vou ter o vazio dele”. O pai, Leonardo, alertou que a falta de atenção com crianças pode levar a situações como a que a família dele teve que enfrentar. “Um segundo de atenção a gente perdeu ele. Ele era lindo em todos os sentidos. O menino era perfeito e bem criado, educado, comia de tudo. Amava fruta, amava chácara, amava tudo aquilo”, relembrou o pai sobre o filho. Orientações Quando o assunto é diversão nas águas de rios e lagos ou mesmo piscinas, é preciso ter cuidados para evitar fatalidades como as que ocorreram com Adriano e o pequeno Leonardo Filho. Para os bombeiros os cuidados devem ser redobrados para pessoas que possuem esse problema de saúde. Além disso, algumas vítimas estavam sob efeito de álcool, o que também pode aumentar os riscos de acidentes. De acordo com o subtenente Wesley Sousa, em casos parecidos com o de Adriano, é preciso estar rodeado de pessoas que saibam de possíveis problemas de saúde e que possam ajudar a pessoa em uma emergência. “É interessante sempre que você entrar na água, ter alguém que possa fazer sua segurança. Então ter alguém próximo de você que saiba da sua condição e esteja apto a retirar do meio líquido em uma situação qualquer de emergência, porque não adianta nada o cidadão entrar na água e não conseguir te ajudar”, explicou. Em qualquer ambiente aquático, é preciso conhecer o local para poder evitar acidentes. “Deve ter conhecimento do local onde tomar banho, nada de chegar e pular de alturas, porque o local pode ter um tronco, uma pedra, alguma coisa que possa levar ao ferimento aquele cidadão e ele não consegue sair sozinho daquele meio líquido. Outra questão importante é a questão de ingestão de bebidas alcoólicas. Ela tira muito a sua percepção da segurança”, destacou o subtenente. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

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